TERAPIA SIMBIOLÓGICA


O sentido das doenças

O homem é um ser de relação e de comunicação, cuja vida depende da sua capacidade de adaptação. A Biologia revela que é desta capacidade que depende a sua sobrevivência; a TSB acrescenta que o nosso estado de saúde é, fundamentalmente, o espelho da nossa qualidade de adaptação: mais precisamente, o ajustamento entre os nossos desejos / necessidades e o que o meio, o outro, nos oferece ou recusa.

Todos nós atravessamos situações difíceis de gerir e, por isso, quando não podemos satisfazer um desejo ou uma necessidade vital, sentimo-nos contrariados e frustrados. Se por diferentes razões não encontramos uma solução adequada capaz de aliviar a tensão, entramos num estado de stress que a incapacidade de verbalizar ou confessar agrava.

É precisamente nesta fase que o cérebro, que só se preocupa com a nossa sobrevivência imediata, recorre a um sintoma - uma patologia, um acidente, um comportamento – de forma a baixar o nível de stress e solucionar o conflito.

Qual é a posição da TSB relativamente ao sintoma? A TSB considera o sintoma uma compensação do sofrimento recalcado. Mas que tipo de compensação? Uma compensação simbólica. Por exemplo, uma dificuldade em aceitar (engolir) uma forte contrariedade na vida familiar pode traduzir-se numa alteração da função digestiva do estômago (hiper-acidez ou tumor em casos difíceis).

Terapia

A partir da interpretação simbólica do sintoma, o terapeuta leva o paciente a reencontrar o momento e a emoção esquecidos, incentiva-o a tomar consciência do que foi esquecido. Quando a pessoa revive o acontecimento recalcado e pensa nele sem sofrimento, a compensação já não é necessária, visto que, com esta nova informação, o cérebro prescinde da “solução” sintoma e fá-lo desaparecer. O paciente entra na fase de cura.

Nesta fase, a TSB actua de forma a dar ao cérebro uma nova informação orientada para o futuro, capaz de criar uma nova perspectiva, da qual depende a cura definitiva.