APRESENTAÇÃO

Alain Jézéquel exerce Terapia SimBiológica em Braga, Leiria e Lisboa.
Autor de "Estarei mesmo doente?", "Memórias de território" e "O que a doença diz de mim".

1978-1984

Destacado da Embaixada Francesa como docente no Liceu Pasteur (S. Paulo, Brasil).

1984-1990

De 1978 a 1984 é destacado como Responsável Pedagógico das Alliances Françaises em Portugal, de 1984 a 1990. No exercício desta actividade docente descobre a importância dos mecanismos psicológicos e cerebrais na aprendizagem das línguas, o que o leva a estudar a Audio Psico Fonologia de Alfred Tomatis.

1990-1994

Em 1990 decide abandonar o ensino para se formar em Acupunctura. De 1990 a 1993 frequenta a Escola de Acupunctura Tradicional, em Lorient (França), obtendo o diploma em 1993. No mesmo ano obtém o Diploma Nacional de Acupunctor Tradicional, do CREAET (Centre de Recherches et Études en Acupuncture et Énergétique Traditionnelles), em Paris.

Finaliza esta formação com uma especialização em dois hospitais de Hanoi (Vietnam), de Setembro a Dezembro de 1993.

Para além desta formação obtém, ainda, o diploma em Naturopatia, do Centre de Recherches et d’Éducation Orthobiologique, em Vence (França), em 1994. Neste curso, dirigido por André Passebecq, decide aprofundar o factor psicológico no aparecimento das doenças.

1995-1999

Em 1995 dedica-se ao estudo da Nova Medicina de Hamer, médico alemão que centra a abordagem das patologias, nomeadamente o cancro e as doenças mentais, no aspecto biológico e psico-cerebral. Estuda a leitura dos TAC cerebrais na linha da teoria de Hamer.

Segue-se uma especialização em Psicoterapia Breve e em Hipnose Ericksoniana no Dojo (Paris) e no Institut de Formation et d’Application des Thérapies de la Communication, em Saint-Étienne, de 1996 a 1999.

Desde então, tem prosseguido estudos nesta área, entre os quais se destacam:

• Junho 1996: Terapia centrada na Solução, sob a direcção de S. de Shazer, Lyon.
• Junho 1997: Estratégias práticas centradas na Solução, aplicadas aos problemas de adolescentes e aos problemas de dependências, sob a direcção de Harry e Jocelyne Korman, em St Étienne, França.
• Dezembro 1997: Tratamento da dor aguda e crónica. Auto-hipnose e dor, dirigido por Teresa Robles, em St Étienne, França.
• Junho 1998: Hipnose e metáfora, dirigido por Michel Kerouac, em Paris.
• Dezembro 1998: O paciente psicótico, os “surtos” delirantes, dirigido por Teresa Robles, em St Étienne, França.
• Maio 1999: Metáforas terapêuticas para crianças, dirigido por Joyce Mills, na AFHE (Association Française de Hypnose Ériksonienne), em Paris.

Em 1999 especializa-se em EMDR (Eye Movement Desensitization and Reprocessing) na Société Française de EMDR, técnica terapêutica originalmente aplicada ao tratamento dos Traumas. É, desde aí, membro da EMDRIA (International Association).

Em 1999 publica o livro Estarei mesmo doente? [+ Info] (Ed. Presença) com prefácio de André Passebecq Director fundador de Vie et action - Ceredor-Vence.

2002

Em 2002 segue um Curso de Neurologia e Descodificação Biológica com o neurologista Pierre - Jean Thomas Lamotte, em Montpellier.

2003

Em Junho 2003 participa no primeiro Simpósio Internacional de Biopsicogenealogia, em Trimurti (França), como responsável de um atelier sobre a utilização de EMDR (Eyes movement Desensitization Reprocessing) na resolução dos conflitos biológicos.

2004

Em 2004 especializa-se em TCM (Terapia do Campo Mental), em Paris, sob a orientação de D. Crouchez (método R. Callahan). Este método oferece um vasto campo de intervenção terapêutica, nomeadamente nas patologias derivadas de traumas ou choques, nas fobias, ansiedade, insónia e nas alergias.

Em 2004 orienta um seminário de iniciação ao método EMDR em Brasília.

Em Maio de 2004 publica um segundo livro Memórias de território [+ Info] - abordagem biológica e cerebral das patologias (Ed. Climepsi).

2005

Desde 2005 participa nos encontros de Psico-simbólica organizados pelo neurologista Pierre-jean Thomas Lamotte, em França. Em Outubro de 2005 segue uma formação em Terapia do Impacto, dirigida por Danie Beaulieu, no GRAIP (Groupe de Recherches et d’Applications Intégratives en Psychotérapie), em Aix-en Provence.

2006
Desde 2006 tem orientado cursos de formação na área da descodificação biológica em Lisboa, Porto, Guimarães e Braga. Tem também proferido Conferências sobre os mecanismos psico-cerebrais das patologias:

• A função cerebral em terapia, Museu Nogueira da Silva, 2006, Braga.
• Cinco boas razões para não ter medo das patologias, Fev. 2006, Fundação Cupertino de Miranda, Porto.
• O sentido biológico da patologia, Nov. 2006, Viseu.
• Entender a patologia – a (bio) lógica do sintoma, 2006, Bibliopólis, Braga.
• Ouvir e compreender a doença, Associação Convívio, Fev. 2007, Guimarães.
• Doença, solução de sobrevivência, Livraria Buchholz, Março 2007, Lisboa
• Obesidade: os mecanismos psico-cerebrais da obesidade. Bibliopólis, Out. 2007, Braga.
• A percepção emotiva na obra de Guy de Maupassant, Junho 2007, Associação Cause et Sens, Frigolet, França.
• Cigarro = cancro do pulmão? Que fundamento científico? Março 2008, Bibliopólis, Braga.
• Depressão: abordagem psico-cerebral. Julho 2008, Bibliopólis, Braga.
• Obesidade: Opção cerebral de sobrevivência? Julho 2008. Serões da Bonjóia. Porto
• Dificuldades nos estudos, perturbações na altura dos exames. Como intervir? Fevereiro 2009, Bibliopólis, Braga
• Compreender o sentido da doença, Fevereiro 2010, Leiria
• Como baixar o colesterol sem tocar na sua alimentação?
• Fevereiro 2010, Bibliopólis Braga
• Junho 2010, Biblioteca de Alcobaça
• Julho 2010, serões da Bonjóia Porto
• Nova abordagem do cancro da mama, Dezembro 2010, Bibliopólis Braga

2007

Desde 2007 utiliza também EFT (Emocional Freedom Techniques), método directamente derivado da TCM.

2008

Em Novembro 2008 segue uma formação em Niromathé orientado por Raymond Branly e Thierry Vendôme, em Leiria. Este método, criado em 1997 pelo médico francês Raymond Branly, trata as lesões osteopáticas dolorosas.

2012

Em Novembro 2012 publicou o livro O que a doença diz de mim [+ Info] . As respostas da Terapia SimBiológica (Alergia, Apendicite, Colesterol, Diabetes, Enfarte do Miocárdio, Melanoma, Menopausa (Osteoporose), Obesidade, Problemas de Próstata).

2013

Em Setembro 2013 participa no Encontro de formação em Compensação Simbólica organizado pelo Cridomh em Lyon.

2014

De Abril a Junho e de Setembro a Dezembro, decorreram as tertúlias mensais com o tema principal: Dialogar com o Sintoma [+ Info]

2015

Publicação do livro " Diagnóstico, quando o impacto é negativo".

Decorreu, em Braga, Porto e Lisboa, o Curso de Simbiologia Corporal [+ Info]

Exerce em Braga desde 1993 e em Lisboa desde 2008.

O sentido das doenças

O homem é um ser de relação e de comunicação, cuja vida depende da sua capacidade de adaptação. A Biologia revela que é desta capacidade que depende a sua sobrevivência; a TSB acrescenta que o nosso estado de saúde é, fundamentalmente, o espelho da nossa qualidade de adaptação: mais precisamente, o ajustamento entre os nossos desejos / necessidades e o que o meio, o outro, nos oferece ou recusa.

Todos nós atravessamos situações difíceis de gerir e, por isso, quando não podemos satisfazer um desejo ou uma necessidade vital, sentimo-nos contrariados e frustrados. Se por diferentes razões não encontramos uma solução adequada capaz de aliviar a tensão, entramos num estado de stress que a incapacidade de verbalizar ou confessar agrava.

É precisamente nesta fase que o cérebro, que só se preocupa com a nossa sobrevivência imediata, recorre a um sintoma - uma patologia, um acidente, um comportamento – de forma a baixar o nível de stress e solucionar o conflito.

Qual é a posição da TSB relativamente ao sintoma? A TSB considera o sintoma uma compensação do sofrimento recalcado. Mas que tipo de compensação? Uma compensação simbólica. Por exemplo, uma dificuldade em aceitar (engolir) uma forte contrariedade na vida familiar pode traduzir-se numa alteração da função digestiva do estômago (hiper-acidez ou tumor em casos difíceis).

Terapia

A partir da interpretação simbólica do sintoma, o terapeuta leva o paciente a reencontrar o momento e a emoção esquecidos, incentiva-o a tomar consciência do que foi esquecido. Quando a pessoa revive o acontecimento recalcado e pensa nele sem sofrimento, a compensação já não é necessária, visto que, com esta nova informação, o cérebro prescinde da “solução” sintoma e fá-lo desaparecer. O paciente entra na fase de cura.

Nesta fase, a TSB actua de forma a dar ao cérebro uma nova informação orientada para o futuro, capaz de criar uma nova perspectiva, da qual depende a cura definitiva.