DIAGNÓSTICO quando o impacto é destrutivo

SINOPSE

Com o aumento exponencial de exames médicos exigidos pela Sociedade da Hiper-Vigilância, o número de pessoas perturbadas ou mesmo destruídas depois de ouvirem um diagnóstico não para de crescer. O contingente de pessoas que receiam as consultas, os resultados das análises, dos exames e que vão angustiadas à consulta médica tem vindo a aumentar significativamente.

O que aconteceu para se ter chegado a esta situação? Por que razão é cada vez mais escasso o numero de pessoas que consulta o médico na esperança de obter conselhos capazes de proporcionarem alívio e consolo?

Com efeito, a calma e a confiança deram lugar à ansiedade e ao medo quando se avizinha uma consulta médica.

Como transformar um Diagnóstico traumático num Diagnóstico esclarecedor, dando ao paciente um papel activo?


ESTAREI MESMO DOENTE? - Este livro encontra-se temporariamente sem stock.

SINOPSE

O conceito de saúde equivale, normalmente, a ausência de sintomas. Por isto, quando se fala de doença, são principalmente os sintomas e os perigos que monopolizam a nossa atenção.

Este livro defende um outro ponto de vista: o mais importante não é lutar contra os sintomas, mas agir no sentido de aumentar e fortalecer as capacidades do organismo. Neste sentido, devem corrigir-se, basicamente, as causas dos distúrbios, que podem ser encontradas não só no passado, mas também no presente ou no futuro: por exemplo, certas formas de medo por antecipação parasitam o quotidiano e podem induzir sintomas tão diversos como ansiedade, perturbações respiratórias ou digestivas.

Assim, eliminar um sintoma não significa forçosamente readquirir um bom estado de saúde e este livro mostra, precisamente, como certas crises acompanhadas de sintomas podem assinalar um bom estado de saúde. Nestes casos, a supressão sistemática dos sintomas deve ser questionada.

Se o organismo produz patologias e sintomas é porque tem “razões” objectivas e porque existem factores, normalmente negligenciados, que condicionam os desequilíbrios psico-fisiológicos.

Este livro ensina a:  
  • preservar a força recuperadora e defensiva do organismo.
  • intervir sem ir contra os processos curativos.
  • compreender melhor os mecanismos psico-orgânicos
  • libertar-se do medo e da insegurança permanentemente destilados no mundo hiper -medicalisado de hoje.
ÍNDICE
PREFÁCIO

Introdução

1. STRESS E PATOLOGIAS
2. A PERSPECTIVA DA PSICOSSOMÁTICA NATURAL
3. CHOQUES PSÍQUICOS
Conclusão

ANEXO A
Iatrogenia medicamentosa
1. Mas porque é que o consumo de fármacos se tornou tão frequente?
2. Efeitos dos remédios
3. A experiência de «não fazer nada»
4. A pílula da boa consciência

ANEXO B1
Factos sobre as epidemias: a perspectiva de Dubos
1. Higiene e doenças colectivas
1.1 Carácter espontâneo e repentino das epidemias
1.2 Flutuações
1.3 Limpeza das cidades
1.4 O fim da varíola e as vacinas: história de uma manipulação
2. Ter o vírus significa ter a doença?
2.1 Laboratório/Vida
3. O pânico e as epidemias
4. Consequências das vacinas
5. De ontem para amanhã
INTRODUÇÃO

Será possível falar de saúde sem falar de doenças? Quando se fala de saúde, são principalmente os sintomas e as doenças que costumam monopolizar a nossa atenção. O conceito de saúde, sistematicamente observado e analisado a partir deste ponto de vista - saúde considerada como ausência de sintomas -, focaliza a atenção sobre os sintomas, as doenças e os perigos. No entanto, existe um outro ponto de vista sobre o conceito de saúde: o mais-importante não é concentrar um excesso de energia na luta contra os sintomas, mas agir no sentido de aumentar e fortalecer as capacidades defensivas do organismo, corrigindo, basicamente, as causas dos distúrbios, causas estas que podem ser encontradas não só no passado, mas tambem, no presente ou no futuro: certas formas de medo ligado ao que pode vir a acontecer paralisam o quotidiano e provocam patologias diversas.

É esta última perspectiva que o presente livro defende: com efeito, eliminar um sintoma não significa forçosamente readquirir um bom estado de saúde. Quando existem manifestações visíveis de distúrbios, a medicina sintomática desenvolve os seus recursos de luta anti-sintomática; no entanto, quando existe um estado de distúrbio ou de mal-estar sem manifestações aparentes, sem que as análises consigam quantificar elementos físico-químicos anormais, o que fazer? É aqui que a abordagem sintomática começa a acusar os seus limites e insuficiências.

O propósito deste livro consiste na apresentação de um outro olhar sobre a doença, olhar que permite, justamente, superar estas limitações e insuficiências. Veremos como certas crises acompanhadas de sintomas podem assinalar um bom estado de saúde, sendo, nestes casos, a supressão dos sintomas completamente irrelevante. De facto, o estado global interno pode estar numa situação deplorável e, no entanto, não apresentar quaisquer sintomas; mas o contrário pode também suceder, isto é, o estado global interno pode ser bom e, no entanto, apresentar sintomas. Como explicar estas situações paradoxais?


MEMÓRIAS DE TERRITÓRIO

SINOPSE

A partir do momento em que um grupo de indivíduos compartilha o mesmo espaço (físico, intelectual, afectivo, geográfico) durante um determinado período de tempo, a pulsão territorial e hierárquica exerce-se inexoravelmente, independentemente das culturas e dos sistemas socioeconômicos, quer em Londres, em Amesterdão, em Lisboa ou numa pequena aldeia, quer nas sociedades pigmeias ou bantu, quer nos infantários ou prisões.

O que é o instinto territorial? Sob que formas se manifesta na vida de um grupo? Quais, são as vantagens do mecanismo territorial e hieráquico? Quem são os elementos que pertencem ao território e quais as relações entre eles? Quais os sujeitos considerados inimigos que indirectamente favorecem a coesão do grupo?

A partir das respsotas a estas e muitas outras questões, este livro estuda as «pulsões» biológicas específicas dos mecanismos territoriais, e evidencia as patologias que decorrem de uma alteração, perturbação ou canalização incorrecta destes mecanismos.

ÍNDICE
Introdução
1. Psíquico e território
2. Definição do território
3. Funcionamento e vantagens do sistema territorial
4. Território e vinculação
5. Alfa e ómega - cérebro sexuado
6. Ontogénese
7. Grupo e território: a estrutura familiar
8. O corpo: imagem metafórica do território
9. Vivido e percepção emotiva
10. Espaço sensível - estrutura psíquica
11. Território e expiação. Do pintarroxo à galinha expiatória
12. Rituais de entrada e códigos de saída
13. Limites e defesa
14. Desorganização do território
15. Perda do centro do território

Conclusão
Léxico de descodificação biológica.
INTRODUÇÃO

Martin, o ferreiro, como era conhecido, era um homem solitário, sempre em movimento, que atravessava a aldeia, de uma ponte à outra, a passos largos e firmes. Andava com um ar altivo e de desafio. Não sei se era um homem realmente silencioso e solitário, mas raramente o vi conversar com alguém.

Quando, a caminho da escola, na ponte que atravessava o rio Loire, via a silhueta do ferreiro Martin perfilar-se ao longe, abrandava o passo e concentrava toda a minha atenção naquele homem de cabelo branco que se aproximava a um ritmo decidido, quase marcial. O desenho do seu corpo e do seu rosto precisavam-se silenciosamente, e esperava que o seu olhar azul e brilhante cruzasse o meu.

Penso que o fascínio que exercia sobre mim não tinha só a ver com este porte altivo; eram as palavras ‹‹Martin, le maréchal-ferrant››, que os meus pais empregavam quando se referiam, com respeito, ao homem de forte saúde que tinha ferrado os cavalos da aldeia durante décadas, que soavam aos meus ouvidos como algo de profundamente mágico.

Um dia, o ferreiro desapareceu. Os clientes tinham diminuído tanto que teve de abandonar a profissão; adoeceu e foi hospitalizado. Dizia-se que este homem saudável, que não suportava a inactividade, não resistiu à estadia no hospital, longe do rio e das pontes, afastado do seu território.

Último representante de várias gerações de ferreiros, interrogo-me sobre as suas reacções quando deixou de ouvir os relinchos dos cavalos e o bater do martelo na bigorna, no momento de pregar a ferradura. Pergunto-me que impacte terá tido na saúde do ferreiro ter percebido que o seu mundo tinha desaparecido para sempre, e que não havia ninguém, nem o seu único filho, a quem pudesse transmitir a arte que tinha aprendido. Como terá vivido a perda de um território que construiu ao longo da sua vida? Como terá encarado a impossibilidade de transmitir memórias familiares e territoriais? Na decadência da sua profissão começou o seu processo de desterritorialização, certamente responsável pelos seus problemas de saúde. Por isto, a história de Martin, o ferreiro, é um pouco a história de todos nós, seres profundamente territoriais. Como o Monsieur Jourdain que fazia prosa sem o saber nós exercemos a territorialidade quase como respiramos.


O QUE A DOENÇA DIZ DE MIM

SINOPSE

Alguma vez se perguntou por que razão existem pessoas vegetarianas com níveis altos de colesterol?

Por que razão o melanoma pode aparecer em zonas da pele onde não bate o sol?

Por que razão uns engordam comendo só alface e outros emagrecem comendo desmesuradamente?

Ou

Ou por que razão um jovem adulto apresenta um risco praticamente nulo de sofrer um cancro da próstata?

A partir do estudo de nove situações clínicas, a Terapia SimBiológica, que vê a doença como uma resposta precisa do cérebro a um momento stressante de (des)adaptação, responde e apresenta soluções a estas e outras perguntas que inquietam o ser humano

ÍNDICE
Alergia: gestão de uma memória traumática
Apendicite e injustiça: estou de saco cheio!
Colesterol: sozinho na luta!
Diabetes: resistência e frustração na “doçura” do afecto
Enfarte do miocárdio e angina de peito: lutas territoriais
Cancro da pele – melanoma: à procura da sombra protectora
Menopausa: – meno-guerra ou meno-paz?
Obesidade: síndroma do abandono e desvalorização
Problemas da próstata
INTRODUÇÃO

Este livro resulta de uma já longa experiência clínica e foi escrito, em parte, a pedido dos meus pacientes. Na verdade, mesmo no caso daqueles que me consultam já há muitos anos, o sentimento é frequentemente o de uma certa incompreensão relativamente ao meu trabalho. Mas afinal, de que medicina se trata? Apesar de tentar no consultório explicar, em síntese, a base da terapia, fui percebendo com o tempo que se tratava de uma tarefa difícil. Durante a conversa, é certo que muito do que é explicado é facilmente compreendido. No entanto, quando o paciente sai do consultório e entra no mundo “real”, as dúvidas e as questões disparam. Sobretudo no caso dos pacientes já muito formatados pelas informações que circulam cada vez com mais intensidade na sociedade de hoje.

Apesar do livro se prestar, a uma leitura ao sabor dos interesses e preocupações pessoais de cada leitor, aconselho-o a ler em primeiro lugar o capítulo inicial, Alergia. Tratando-se de uma matéria que exige num primeiro tempo uma compreensão vasta e profunda de alguns mecanismos cerebrais, o leitor terá neste capítulo uma exposição clara e simples desta temática, o que lhe facilitará consideravelmente a sua viagem ao longo dos outros capítulos.


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